Entenda a diferença entre os principais mecanismos de relógio

Funcionais e estilosos, os relógios de pulso são acessórios fáceis de combinar e podem transformar um look simples em algo mais refinado. Os modelos analógicos costumam ser classificados entre mecânicos, que podem ser manuais ou automáticos, quartzo e solar. Mas você sabe o que isso realmente significa?

Essas distinções categorizam os diversos tipos de mecanismo de movimento que um relógio de pulso pode possuir para funcionar. Neste post, vamos apresentar alguns dos principais modelos e apontar suas diferenças. 

Relógios mecânicos: manuais ou automáticos

Os relógios mecânicos dependem de algum estímulo externo para manter os ponteiros girando. A categoria de movimentos mais clássica, típica de relógios de bolso, se divide em dois tipos: manuais e automáticos.

Peças que possuem o mecanismo mecânico manual são aquelas em que se precisa dar corda manualmente para girar suas engrenagens e manter o relógio funcionando.

Já os mecânicos automáticos utilizam o mesmo mecanismo, mas dispensam a regulagem manual. Eles utilizam o movimento natural do pulso para manter seu funcionamento. A energia necessária para girar as engrenagens do relógio é gerada a partir do balanço do braço, para então alimentar a corda do mecanismo.

Relógios de quartzo e quartzo automático

Popularizados no início dos anos 1970, os modelos de relógio com mecanismo de quartzo já dominam o mercado. Movidos à bateria, seu mecanismo possui um circuito integrado que provoca vibrações em um cristal de quartzo, responsável por mover as engrenagens e ponteiros do relógio.

O mecanismo é famoso por sua alta precisão. Enquanto os demais relógios atrasam em um décimo de segundo por dia, os de quartzo se desajustam apenas, no máximo, um milésimo de segundo por dia. Uma diferença que parece pequena, mas que, no fim, faz diferença. 

Em formato de garfo de diapasão, o cristal fica dentro do relógio e gera pulsos elétricos quando recebe alguma pressão física. Os cristais enviam 32.768 pulsos através de condutores metálicos de eletricidade (eletrodos) até um microchip no interior do relógio, processo chamado de piezelétrica. 

Uma bateria de quartzo dura em média 2 anos e seu consumo varia conforme o tipo de relógio e suas funções. Um modelo cronógrafo, por exemplo, consome mais bateria do que um relógio que só indica as horas e minutos.

Relógios solares

Cada vez mais comuns e solicitados no mercado, relógios com mecanismo de movimento solar podem ser carregados tanto por luz natural quanto pela artificial. 

São alimentados por uma célula que funciona como um painel solar na parte central de seu mostrador. O painel converte qualquer fonte de luz em eletricidade, que é então armazenada em uma pilha recarregável. 

É um dos tipos de mecanismos que melhor funciona aliado a modelos cronógrafos ou com funções que utilizam muita energia, em função de seu cômodo carregamento: basta usá-lo! 

Diferente de outros modelos, nos quais é preciso estar ciente do gasto energético para utilizar algumas funcionalidades, o mecanismo solar não requer substituição de bateria. Mantido longe de fontes de luz, sua bateria é capaz de durar 4 meses, desde a carga total até a interrupção dos movimentos dos ponteiros.

Agora que você conhece os principais tipos de funcionamento de relógio analógicos, já pode escolher com tranquilidade o melhor modelo para acompanhar seu dia-a-dia. 

Foto Destaque: Relógio Phillip London Churchill Silver Caramel.